Mais uma grande música
You went looking for nur, dear,
Down by the sea
You found some Iittle silver fish
But you didn't find me
I was hiding, dear, hiding all way
I was hiding, dear, hiding all way
You went to the museum
You climbed a spiral stair
You searched for me all among
The knowledgeable air
I was hidden, babe, hiding all away
I was hidden, dear, hiding all away
You entered the cathedral
When you heard the solemn knell
I was not sitting with the gargoyles
I was not swinging from the hell
I was hiding, dear, I was hiding all away
I was hiding, dear, I was hiding all away
You asked an electrician
If he'd seen me round his place
He touched you with his fingers
Sent sparks zapping out your face
I was hidden, dear, hiding all away
I was not there, dear, hiding all away
You went and asked your doctor
To get some advice
He shot you full of Pethidine
And then he billed you twice
But I was hiding, dear, hiding all away
But I was hiding, dear, hiding all away
You approached a high court judge
You thought he'd be on the level
He wrapped a rag around your face
And beat you with his gavel
I was hiding, habe, hiding all away
I was hidden, dem, hiding all away
You asked at the local constabulary
They said, he's up to his same old tricks
They leered at you with their baby blues
And rubbed jelly on their sticks
I had to get out of there, babe, hiding all away
I had to get out of there, dear, hiding all away
You searched through all my poets
From Sappho through to Auden
I saw the book fall from your hands
As you slowly died of boredom
I had been there, dear,but I was not there anymore
I had been there, now I'm hiding all way
You walked into the ball of fame
And approached my imitators
Some were stuffing their faces with caviar
Some were eating cold potatoes
I was hiding, dear, hiding all away
I was hiding, dear, hiding all away
You asked a famous cook if he'd seen me
He opened his oven wide
He basted you with butter, babe
And made you crawl inside
I was not in there, dear, hiding all away
I was not in there, dear, hiding all away
You asked the butcher
Who lifted up his cleaver
Stuck his fist up your dress
Said he must've been mad to leave you
But I had to get away, dear, hiding all away
I had to get away, dear, I was hidden all away
Some of us we hide away
Some of us we don't
Some will live to love another day
And some of us won't
But we all know there is a law
And that law, it is love
And we all know there's a war coming
Coming from above
There is a war coming
There is a war coming
Nick Cave and the Bad Seeds
Encerrando ciclos
Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final.
Se insistimos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos – não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedido do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu. Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó.
Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que sentem-se culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora.
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem. Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração – e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto as vezes ganhamos, e as vezes perdemos. Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o está apenas envenenando, e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não tem data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do “momento ideal.” Antes de começar um capitulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará. Lembre-se que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.
Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira.
Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.
Autor Anónimo
Conto de fadas para mulheres do Séc. XXI
Era uma vez... numa terra muito distante...uma princesa linda, independente e cheia de auto-estima.
Ela se deparou com uma rã enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo era relaxante e ecológico...
Então, a rã pulou para o seu colo e disse:
-Linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito.
Uma bruxa má lançou-me um encanto e transformei-me nesta rã asquerosa.
Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir lar feliz no teu lindo castelo.
A tua mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavar as minhas roupas, criar os nossos filhos e seríamos felizes para sempre...
Naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria, pensando consigo mesma:
- Eu, hein?... nem morta!
Parece óbvio
Perguntaram ao rabino Ben Zoma:
- Quem é sábio?
- Aquele que encontra sempre algo a aprender com os outros - disse o rabino.
- Quem é forte?
- O homem que é capaz de dominar a si mesmo.
- Quem é rico?
- O que conhece o tesouro que tem: seus dias e suas horas de vida, que podem modificar tudo que acontece a sua volta.
- Quem merece respeito?
- Quem respeita a si mesmo e ao seu próximo.
- Isto tudo são coisas óbvias - comentou um dos presentes.
- Por isso são tão difíceis de serem observadas - concluiu o rabino.