sábado, dezembro 24, 2005

Espirito do Xmas

O Natal tem destas coisas.
De repente somos todos muito amigos uns dos outros e até nos lembramos que afinal há pessoas que até estão vivas e têm o nosso número de telefone. Pelo menos nesta altura.

Depois de uma noite mal dormida, leia-se bem bebida, (afinal é Natal) acordar às nove, às dez, às onze com mensagens esteriotipadas e com muita pouca falta de personalização não é muito bom. Não é por estar a dormir à minutos.Eu é que me esqueci de desligar o telemóvel... Antes isso que nada...

Afinal ainda somos todos amigos e até que gostamos uns dos outros. É Natal. Nesta altura é diferente do resto do ano. Desejamos tudo de bom, as maiores felicidades, que tudo seja um mar de rosas, mas passa-se o resto do tempo a inventar desculpas, o tempo é uma boa desculpa, para que não se passe do desejo à realidade...
E já estou a divagar...
Afinal é Natal!!!! E desculpem-me por não estar embuido do Espirito.

E com tudo isto quero dizer o quê?!
Acho que é simples, basta por a mão na consciência. E se mesmo assim não entenderem, eu faço um boneco!!!!!!!!!!!

Um bem haja aos aventurados de espirito.
Definitivamente eu não sou um deles...

quarta-feira, dezembro 21, 2005

Manifesto

Venho por este meio avisar todos que não contem com os meus votos de boas festas e felizes natais e essas coisas de mim...
Cada vez mais o Natal é aquela época em que todos só olham para o talão do multibanco e pensam que não podem gastar mais dinheiro.
Em que apenas as prendas é que contam.
Podemos passar todo o ano sem ligar uma única vez à familia, a uma série de gente, mas nesta semana lembramos de tudo e todos.
Lá vai um postalito, um email, um sms.
Tudo virtual é claro.
Torna-se mais fácil e fica sempre bem. Lava-se sempre a imagem.

Tal e qual como as prendas que se recebem, daquela tia, da irmã, dos primos.
Lá vem mais um conjunto Old Spice, a bela da cueca, da meia da raquete...
E lá está um tipo com aquele sorriso amarelo.

- "Obrigado, esta é a minha colónia favorita. A outra que me deu o Ano Passado já estava mesmo a acabar. Sou um tipo cheio de sorte..."

E dois beijinhos da praxe.

- "Estas cuecas são mesmo fixes. Lá tenho que deixar os meus boxers de lado. Aqueles Abanderado, justinhos que tanto gosto."

E mais dois beijinhos.

- Mais uma conjunto de seis meias. Extraordinário. O que vale é que este ano as raquetes são todas de cores diferentes. Apesar da alergia que estás meias me fazem, vou já calçar umas...

E de novo, mais dois beijinhos.

Infelizmente as reuniões de familia tornam-se cada vez mais num consórcio comercial de troca directa.
O consumismo impera. Quando deveria de ser o contrário...
A melhor canção de Natal que ouvi é a da Rádio Comercial. Diz tudo!!

Já não digo mais nada, antes que o Rudolfo me atropele...

Não gosto do Natal. Acho que se nota...

domingo, dezembro 18, 2005

Para a Borboleta...

Bem sei que te tinha dito que ia escrever mal de ti.
Rebaixar-te ao máximo.
Tratar-te mal, que é coisa que me fazes sempre.
Também sei que te tinha dito que já tinha uma texto alinhado e a ser preparado para aqui colocar.
Afinal não o vou fazer. Vai sair tudo aqui e agora!!!
Em directo!!!!
Depois de muito pensar cheguei à conclusão de que não posso falar mal de ti.
Não se pode dizer mal de ti.

As pessoas mudam, tem diferentes formas de estar durante todo o tempo em que se caminha por cá, mas o importante, o basilar esteve sempre presente. E ainda continua.
Até quando não sei. É impossível de se saber.

Como vês não sou assim tão mau. Tão Ruim.
Quer dizer, tirando o m até que sou...

E um pedido de desculpa tem que ser feito. Por me ter afastado e por te ter afastado...

E já chega de lamechices, que é para não te habituares muito a estas coisas.

sábado, dezembro 03, 2005

Escrever

Apetece-me escrever. Sobre o quê e sobre quem não sei.
Não me apetece repetir o mesmo discurso de sempre.
Aquele em que digo que gosto de ti.
Não te posso ver sem que fique alterado.
A tua indiferença toca-me.
O não conseguir entrar no teu mundo torna-me fraco...

Acima de tudo gostei de te rever, de te voltar a ouvir, de por momentos sentir os teus olhos...

Já sabia que me iria repetir...
E a música continua a tocar, a repetir-se, a evocar memórias não muito antigas...