A aventura continua

Partilhas e parcelas

Uma nota:
Tinha aqui um comentário de Pedro Paixão, grande escritor português. Se realmente for o verdadeiro, fico deveras orgulhoso do acontecimento...
O meu muito obrigado e em breve voltarei a este assunto.
Por agora, o verdadeiro texto.


Porque confiei tanto assim?!
Amor?!
Burrice?!
Agora que olho para trás e associo os acontecimentos, vejo que na realidade nunca houve nós. Apenas tu e só tu.
Cada vez mais, a cada dia que torna a passar, vagaroso, lento, arrastado, tomo a consciência da profundidade do que se passou.
As manipulações, os jogos que se passaram e no fundo, a prova que são os timimings dos acontecimentos em si. Tanta mentira, tanta história que fui engolindo, para agora ao fim de tanto tempo, perceber que no final sempre tive razão, quando nunca a queria ter.
Existem coisas que não ser precisas ver, sentem-se. Percebem-se no íntimo.
Nunca pensei que alguém pudesse ser assim.
A culpa disto foi minha, mas não voltará a acontecer. Não vou permitir.
Já passou o tempo em que gostei de ser enganado. Em que pensava que estava enganado. Que tudo iria ser diferente, mas afinal apenas eu tudo fiz nesse sentido, enquanto…
Este filme terminou. Não vai haver sequelas.


O amor dura apenas três dias…
Convencido que ando que é esta a verdadeira duração do Amor.
Três singelos dias. O tempo suficiente para que se consiga uma série de “artigos” e de “material” que é preciso para aquele momento.
Apenas três dias. Tempo mais que suficiente para que se volte a enrolar o outro de modo a se proporcionar aquilo de que se precisa.
Três dias.
O Amor dura apenas três dias.
É isto que a minha última experiência me diz.


São poucos os dias que não te vejo, mas apenas no meu pensamento redondo.
Há alturas em que penso que realmente estás ultrapassada, como de repente embato de novo contra o muro, ou entro em contra-mão na minha própria certeza.
Ou deveria de dizer incerteza…
É certo que também eu não fiz o correcto, mas…
Que coisa, não interessa falar mais nisto, ou naquilo. Assim atém quase que pareço egoísta e apenas me preocupo com o meu bem-estar e sanidade mental.
Chegou a hora. Já é tempo de olhar em frente, seguir o rumo e não me desviar. O tempo não é para andar distraído, o relógio não para de andar e cada segundo que perco nestes pensamentos é tempo mal perdido, mal aproveitado.
Seguir em frente, não voltar atrás.
Na próxima oportunidade é dizer tudo, ou calar-me para sempre!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
O mais certo é continuar a descarregar estas minhas frustrações em forma de desabafo, nestas coitadas linhas.
O tempo não espera, as oportunidades passam e não as aproveitamos da melhor maneira quando ainda se está amarrado ao que nos trava.
Tal como me disseram uma vez, não existe sorte nem azar, nós é que os fazemos. Existem sim oportunidades na vida que ou as aproveitamos, ou as deixamos passar. E o que vou fazer é aproveitar a pequena oportunidade que me apareceu. Lutar por aquilo que luto e que muita lágrima já me fez correr. Lutar por mim e por aquilo em que acredito que quero ser quando “for grande”.





O tempo não passa, mas ao mesmo tempo não perdoa no seu trajecto certeiro.
O tempo corre, no seu ritmo. E apenas temos que tentar continuar agarrados a esse ritmo ou então mudar da melhor maneira que conseguirmos.
Já falta pouco para que me veja livre de tudo isto. Agora o momento é de me assentar e fazer aquilo pelo que tenho lutado durante tanto tempo. Fazer aquilo que ando a esforçar-me e que tanto tenho deitado para o lado por causa desse mesmo sonho, que cada vez mais parece irreal, parece que cada vez mais demora a chegar, a ver terminado. A chegar o tempo certo. De modo algum vou dormir à sombra depois de ter chegado ao que quero chegar. Mas ainda está a faltar tanto até lá chegar.
O giro, é que quanto mais perto do fim estou, mais parece isto demorar.
Paciência e mais paciência. São as doses necessárias para que chegue a bom porto.

posted by Rui Santos @ 5:18 da tarde