quinta-feira, março 15, 2007

Dao de Jing - A Inveja...

Os sábios perfeitos da Antiguidade eram misteriosos, sobrenaturais, penetrantes, profundos demais para serem compreendidos pelos homens.
Eram atentos como o homem que cruza o tormentoso rio em pleno degelo depois do inverno. Prudentes como aquele que é hóspede de alguém muito cerimonioso.
Evanescentes como o gelo ao derreter.
Despretensiosos como a madeira bruta que não recebeu qualquer forma das mãos humanas.
Quem pode, pela serenidade, purificar, pouco a pouco, o que é impuro?
Quem pode tornar-se calmo e assim para sempre permanecer?
Aquele que segue o Caminho Perfeito não deseja estar cheio de coisa alguma.