segunda-feira, setembro 27, 2004

Infelizmente não sei o nome do autor...

Tu, a quem a vida pouco deu
que deste o nada que foi teu em gestos desmedidos.
Tu, a quem ninguem estendeu a mão
e mendigas o pão dos teus sentidos
Homem só, meu irmão.
Tu que andas em busca da verdade
e só encontras falsidade em cada sentimento
Inventa, inventa amigo uma canção
que dure para além deste momento
Homem só, meu irmão.
Tu, que nesta vida te perdeste
e nunca a mitos te vendeste,
dura solidão!
Faz dessa solidão teu chão sagrado,
agarra bem teu leme ou teu arado,
Homem só, meu irmão.