A mente pura
Há muito, muito tempo atrás na China, dois monges budistas estavam a caminhar sobre um trilho campestre. Estava um óptimo dia para passear mas subitamente começou a chover torrencialmente à medida que escuras nuvem cobriram o céu. Os dois monges procuraram logo um abrigo por baixo das folhas de uma grande árvore. Mais tarde, quando a chuva parou e ambos os monges continuaram a jornada no trilho lamacento.
Por fim, chegaram a um local onde o trilho estava alagado e impossível passar sem molhar os pés. Viram uma bela donzela no outro lado do charco; ela estava a chorar. Perguntaram-na o que estava a atormentar e ela respondeu “Saí agora de casa para visitar a minha mãe, mas com esse charco sujo no trilho não consigo atravessar para o outro lado.”
Um dos monges voluntariou-se para a ajudar e atravessou o charco, carregou-a nas suas costas e pousou-a no outro lado. A donzela agradeceu-o e continuou a sua viagem. Depois, ambos os monges continuaram também o seu caminho.
Depois algumas milhas, o monge que não carregou a donzela sobre as costas disse finalmente com raiva, “Porque o fizeste? Somos monges e não é suposto tocarmos as mulheres. Em especial se forem jovens e belas como aquela.” A isto, o outro monge apenas respondeu, “Ainda a estás a carregar nas costas? Eu já a deixei milhas atrás...”
Amigos, conseguem eliminar da vossa mente aquilo que vos perturba continuamente, ou são sensatos o suficiente para eliminá-lo quando necessário e manter uma mente pacífica. É a vossa mente emocional que vos controla ou a mente sensata?
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