sexta-feira, julho 23, 2004

Flashback

Para quem quiser, pode ler tal como um poema, afinal não é preciso os versos rimarem para de poesia se tratar. Rimar é muito fácil...Quem quiser que leia como se de um texto se tratasse... Ou apenas ignore.
Tristemente procuro a brisa
que me leve à doçura do teu olhar.
Esse mesmo no qual tantas vezes me perdi
e do qual preciso para me encontrar
Tu sabes de tudo
e ainda assim brincas, jogas
como se de um pião se tratasse.
Gostas que tudo gire à tua volta,
remeteste-te ao silêncio.
Este mesmo silêncio que me faz tão bem,
que tanto descanso dá à minha alma,
para de novo voltares e reclamares o que pode ser teu.
Engraçado como tudo é ser ciclico,
apenas o passar do tempo muda,
os dias correm mais lentos,até se tornar numa constante,
numa cadência que se começa a tornar ameaçadora,
que me envolve tal e qual grilhetas,
as quais jogas habilmente e às quais cada vez
mais dificilmente consigo evitar.
Tudo em ti é ingenuidade,
 mas esse olhar já não engana,até quando o Jogo??!!
Já lancei o que tinha a lançar.
Tu baralhas e voltas a jogar a mesma carta...Até quando??!!
Até que te fartes deste teu brinquedo...

É o que dá telefonemas tardios e extemporâneos...

Maio/2004